TURISMO DE BURITIZEIRO
Buritizeiro também é conhecida por suas
cachoeiras, sendo que dentre elas se destacam:
- Cachoeira Grande: localizada na Fazenda
Santa Cruz
- Cachoeira do Córrego da Areia: localizada
na Fazenda dos Cristais
- Cachoeira das Andorinhas
- Cachoeira do Riacho Doce: localizada na
Fazenda dos Cristais
- Cachoeira do Córrego do Gentil
Entre as cidades de Buritizeiro e Pirapora, as
águas do Rio São Francisco passam uma série de corredeiras que se estendem por
cerca de 600 metros a partir da Ponte Marechal Hermes. Além da beleza
proporcionada pelas quedas d'água, as corredeiras oferecem boas condições para
a pesca, por sua vez sendo realizada desde a época dos índios Cariris e que
permanece até os dias atuais. É desenvolvido em Buritizeiro um projeto que cria
produtos derivados apenas de frutos da região. Dentre esses produtos,
fabricam-se doces, geléias, licores, artesanato em geral, etc. A marca dos
produtos é denominada Chico Fulô, cujo desenvolvimento faz parte do Projeto
Graal Brasil: frutos do cerrado.
Cachoeira das Almas
Buritizeiro também chama a atenção pela
variedade de espécies de árvores frutíferas (características do clima quente e
árido da região), que produzem frutos em abundância, tais como o pequi, o umbu,
o caju. Essa quantidade de árvores é decorrente da publicação da lei federal n°
4771, de 15 de setembro de 1965, que institui o novo código florestal e que
proíbe o corte desordenado de árvores do cerrado. Assim, a cidade, construída
sobre uma região com esse tipo de mata, não pode derrubar significativa parte das
árvores.
Existe também um sítio arqueológico, o Sítio
Caixa d'água, na Rua Manuel Conceição de Melo, situado à margem esquerda do Rio
São Francisco. Foi identificado em 1975 por uma equipe do IAB (Instituto de
Arqueologia Brasileira). No entanto, nessa época não houve comunicação da
existência do local ao município. Em 1987, devido à execução de trabalhos de
terraplanagem para edificação de uma estação do Serviço Municipal de
Abastecimento de Água (SAAE), foi descoberto um abundante material arqueológico
por dois moradores da região, Ilídio Rocha e José Carlos Rocha. Para
protegê-lo, foi solicitado pelo IPHAN o embargo da obra, o que suspendeu os
trabalhos por determinação do então prefeito da cidade Francisco Alves Moreira
e do responsável pela obra Nilo M.C. Siqueira. Também foi realizada uma
operação de salvamento e resgate pelo Setor de Arqueologia da Universidade
Federal de Minas Gerais, através do seu responsável André Prous, que por sua vez enviou dois
arqueólogos para uma avaliação do sítio: Maria Elisa Castelhanos Sola e Márcio
Alonso, em cooperação com o trabalho do geólogo Wilsred Brandt e de
representantes da Prefeitura de Buritizeiro.
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